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Norelem

Como os componentes normalizados minimizam os períodos de inatividade e garantem a continuidade operacional

David Messant, Gestor de Produção na norelem, a especialista em componentes normalizados, aborda como os componentes normalizados podem ser usados para implementar soluções digitais, robóticas e da cadeia de abastecimento de forma a minimizar os períodos de inatividade e maximizar a produtividade.

Como os componentes normalizados minimizam os períodos de inatividade e garantem a continuidade operacional

Tradicionalmente, a engenharia e a produção dependem do trabalho lado a lado entre homem e máquinas. No entanto, esta relação também cria riscos: se uma máquina sofrer uma paragem não planeada ou se o operador da máquina não estiver disponível, toda a linha de produção pode parar. Consequentemente, as receitas e os lucros são influenciados e, caso o problema não seja resolvido rapidamente, a própria empresa pode ficar em risco.

Para vários fabricantes, aumentar a sua resistência a estes problemas é fundamental para a sua sobrevivência, mas também pode ser a chave para um potencial produtivo ainda maior. As tecnologias da chamada “Indústria 4.0”, como a automação, IA e a digitalização, já permitem que as empresas se mantenham ativas, ajudando a aumentar a produtividade e a agilizar a produção.

No entanto, apesar de o ideal ser a implementação de mudanças tecnológicas radicais na fábrica, tal pode demorar meses, ou até mesmo anos, a ocorrer na totalidade e pode nem sempre ser possível. É aqui que os fabricantes podem, em alternativa, recorrer a componentes normalizados, os quais permitem reduzir custos, maximizar a eficiência na produção e tornar as fábricas mais resistentes a circunstâncias imprevistas.

Resiliência e flexibilidade

Uma das formas de os componentes normalizados contribuírem para aumentar a resiliência é o fato de garantirem a flexibilidade necessária. Esta flexibilidade está em consonância com uma das expressões famosas dos últimos anos, a “fábrica do futuro”.

Estas fábricas definem-se pelas suas avançadas tecnologias de produção e apresentam determinadas características, uma das quais é a capacidade de rapidamente transferir a produção, adaptando-se para satisfazer a procura. No entanto, para isso, as linhas de produção precisam de ser rapidamente reconfiguradas pelos engenheiros.

E é aqui que os componentes normalizados desempenham um importante papel. Em vez de investirem em máquinas personalizadas complexas e dispendiosos componentes feitos à medida, os engenheiros podem utilizar componentes normalizados para alterar rápida e facilmente a configuração da fábrica.

Peças como engrenagens, parafusos sem fim, calhas de deslize, sistemas motorizados de posicionamento entre outras estão disponíveis na norelem numa gama normalizada de tamanhos e materiais. Trata-se simplesmente de possuir os conhecimentos, as competências e o acesso para garantir que as empresas montam máquinas novas.

Com máquinas feitas a partir de componentes normalizados, também é oferecida proteção adicional, visto que, se for necessário desativar um componente, a peça pode ser rapidamente fornecida e substituída, ajudando a minimizar a probabilidade de uma longa e inesperada interrupção.

O papel da automação na maximização da produtividade
Nas duas últimas décadas, a automação transformou o setor da produção. Atualmente, grandes braços robóticos que dominam a fábrica são um lugar-comum. Entretanto, robôs colaborativos menores (ou “cobots”) trabalham, com segurança, lado a lado com os humanos para cuidadosamente realizar as tarefas mais repetitivas, monótonas e perigosas. É óbvio que a automação é a chave para a produção moderna.

Apesar de ninguém conseguir prever os próximos passos na produção, é evidente que os fabricantes podem começar a explorar como a robótica e a automação podem ajudar as suas empresas: tanto em termos de dimensionar a produção, como de permitir que as operações não sejam interrompidas no caso de falta de pessoal. Apesar de muitas pessoas recearem a possibilidade de os robôs estarem a “roubar” postos de trabalho, dar este passo não necessariamente nega a necessidade dos humanos: as pessoas são fundamentais para supervisionar as operações e interpretar os dados.

No entanto, o obstáculo com que se deparam muitos fabricantes de pequena e média dimensão é o fato de o investimento inicial, a manutenção e a assistência às máquinas novas os impedir de utilizar sistemas robóticos.

E é aqui que os componentes normalizados podem colocar a automação ao alcance de todos. Com acionamentos, controlos, correias, polias, engrenagens e muito mais, todos disponíveis em diversos tamanhos normalizados e materiais, os fabricantes podem rápida e facilmente automatizar diferentes partes dos seus processos sem a necessidade de dispendiosos componentes complexos e engenheiros externos.


Como os componentes normalizados minimizam os períodos de inatividade e garantem a continuidade operacional

Adotar a digitalização e o trabalho remoto
No seguimento da automação é necessário adotar a digitalização e o trabalho remoto. Certamente, os eventos recentes vieram realçar uma fraqueza óbvia no setor da produção: sem pessoas junto às máquinas para supervisionar as operações, a produção é interrompida.

Para superar esta fraqueza é imperativo o setor da produção conseguir adaptar-se a diferentes condições de trabalho, como ter a capacidade de gerir os robôs remotamente. No entanto, apesar de a tecnologia começar a permitir que os operadores controlem as máquinas remotamente, o aspeto da manutenção é muito mais complexo.

Isto ocorre porque, geralmente, a necessidade de manutenção é determinada através de inspeções visuais, mas a presença em instalações remotas não permite esta opção. Se não existir um processo para a manutenção remota em conjunto com o trabalho remoto, tal pode representar perigos como o desgaste irreparável dos componentes ou a avaria inesperada da máquina.

Para resolver este problema, é possível digitalizar elementos das máquinas para permitir aos técnicos de manutenção realizar o diagnóstico dos problemas e resolver estes remotamente.

Ao adicionar sensores ao equipamento, por exemplo, os técnicos podem controlar parâmetros físicos como o calor e a vibração. Isto elimina a necessidade de longos e monótonos testes de diagnóstico, aumentando em simultâneo a probabilidade de uma reparação à primeira tentativa em vez de várias visitas ao local. Ter acesso aos dados também garante a possibilidade de encomendar as peças certas e componentes normalizados, permitindo reparar a máquina o mais rapidamente possível.


Como os componentes normalizados minimizam os períodos de inatividade e garantem a continuidade operacional

Componentes normalizados - O pilar da engenharia
Tempos turbulentos podem abalar qualquer empresa, mas, devido à natureza prática típica da engenharia e da produção, aqui os efeitos são sentidos com maior intensidade. Para ultrapassar as tempestades futuras, os fabricantes precisam de ser flexíveis. A capacidade de monitorizar, controlar, ajustar e adaptar os processos é fundamental para minimizar os períodos de inatividade, aumentar a produtividade e garantir a continuidade operacional no futuro.

Apesar de se falar muito sobre os benefícios possíveis de alcançar através de tecnologias novas e frequentemente confusas, em tempos de crise muitos recorrem ao que já conhecem. Os componentes normalizados são o pilar da produção, simplificando o processo de garantir que as empresas se podem focar num rápido regresso à máxima eficiência.

Para obter mais informações sobre a norelem, visite www.norelem.pt

Autor da bio - David Messant, Gestor de Produção da norelem
David Messant é Gestor de Produção na norelem. Com uma enorme experiência na engenharia da produção, ele está na norelem desde 2007 e, antes de assumir o seu cargo atual, desempenhava o cargo de Chefe de Oficina. Os seus papéis e responsabilidades incluem a gestão das equipas de produção e manutenção da norelem, recrutamento e formação, projetos de desenvolvimento técnico e estratégias de investimento para máquinas.

Fora do trabalho, o David é um apaixonado pelo ciclismo e pelo desporto. Membro da equipa de ciclismo U.V. Aube Troyes há já vários anos, atualmente ele atua como Presidente do clube e também foi eleito Diretor da prova de ciclismo Paris-Troyes 2020.

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