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NORD Drivesystems

Pinhões em vez de correias

A fábrica de cascalho diminui custos reduzindo as despesas de manutenção utilizando moto-redutores. Em diversas escavações de cascalho, pedreiras e outras operações semelhantes, a força motriz para as cintas transportadoras é facultada pelo accionamento de eixos e correias. Até agora, esta era a situação na fábrica de cascalho de NorStone AS, em Tau, localizada na região sudoeste da Noruega.

Pinhões em vez de correias
Recentemente, a NorStone, uma subsidiária da HeidelbergCement AG, decidiu mudar para os robustos moto-redutores. Esta opção permitia antever custos de investimento mais baixos e uma maior fiabilidade operacional, bem como uma maior segurança em todo o processo. Também se previa um consumo de energia reduzido graças à elevada eficiência energética. A NorStone é a maior produtora de produtos de cascalho da Noruega. A empresa fornece agregados para betão e asfalto, cascalho para cobertura de tubagens nas regiões costeiras e outros produtos especiais. Todos os anos, as instalações de produção da NorStone produzem mais de 6,6 milhões de toneladas de produtos de cascalho de vários tipos e com várias categorias de qualidade. A procura é grande e, mesmo com a sua actual capacidade de produção anual de 2,3 milhões de toneladas de material, a fábrica Tau dificilmente consegue satisfazer a procura. Isto torna especialmente importante garantir que a fábrica seja o mais operacional possível e minimizar os tempos de paragem não planeados.

Vantagens e maior fiabilidade com transmissão directa

Na verdade, os moto-redutores não são novidade nas escavações de cascalho. As transmissões directas deste tipo eram vulgarmente usadas nos anos 80, mas, em anos subsequentes, muitas fábricas mudaram para accionamentos por correia uma vez que as peças sobressalentes para estes accionamentos encontravam-se sempre disponíveis, enquanto os fabricantes e os fornecedores de moto-redutores não conseguiam disponibilizar stocks de peças sobressalentes com a mesma prontidão. “Descobrimos que, actualmente, a assistência e as peças sobressalentes para moto-redutores estão disponíveis com maior rapidez. Nós próprios temos algumas em stock, e em tudo o resto, temos total confiança na NORD Drivesystems como fornecedor”, explicou Ivar Ullestad, Gestor de Manutenção da Tau, como motivo para voltar à solução anterior. “Isto permite explorar na totalidade as conhecidas vantagens de soluções de accionamento com moto-redutores. Em especial, a transmissão directa permite uma maior fiabilidade, o que resulta em menos tempos de paragem e, deste modo, menos tempo de produção perdida. Outro aspecto importante é o facto de a manutenção não ser necessária com tanta frequência. Além de reduzir os custos de manutenção, também aumenta os níveis de segurança para a empresa e trabalhador”, acrescentou Ullestad.

Até certo ponto, menos desgaste que com eixos e correias

Neste aspecto, as condições de trabalho são um factor significativo. “Temos de ter em consideração que trabalhamos ao ar livre durante todo o ano. A maior parte dos locais para os accionamentos de cintas transportadoras estão abertos e desprotegidos. Devido às rigorosas condições atmosféricas no Oeste da Noruega, com vento, chuva e granizo, bem como o ambiente poeirento e extremamente desagradável no local, tentamos reduzir os tempos de reparação e manutenção do nosso pessoal de manutenção.” A fábrica Tau funciona por turnos sete dias por semana, 24 horas por dia. As 168 horas de produção incluem 16 horas de manutenção programada. A fábrica apenas encerra durante o período de Inverno. Durante esta pausa, são realizadas tarefas anuais de inspecção e revisão de manutenção em duas a três semanas. As transmissões directas contribuíram para um aumento significativo da fiabilidade, perfazendo aprox. 4,5 por cento, nos últimos três anos. "Estamos muito satisfeitos com esta tendência. Com a mudança de accionamentos por eixo e correia para transmissões directas com motores redutores da NORD Drivesystems, primeiro eliminámos o aspecto de desgaste das correias, o que já é significativo. Além disso, nem a água nem o pó conseguem penetrar no mecanismo de transmissão. Isto significa que a decisão a favor de unidades de moto-redutores compactos e robustos produz vantagens evidentes e comprovou, deste modo, ser uma jogada inteligente”, resumiu Per Thu, Gestor de Produção da fábrica NorStone. As transmissões directas trouxeram mais do que uma maior fiabilidade e redução das despesas em termos financeiros e de mão-de-obra para as actividades de manutenção. Os custos de investimento relativos à aquisição de novas unidades de transmissão também mostraram ser inferiores. A substituição de um pacote completo, composto de uma unidade de transmissão tipo eixo com polias, correias, uma cala, cobertura de correias e motor, era mais dispendiosa que a aquisição de um moto-redutor equivalente. Uma vez que uma série de substituições periódicas de unidades de transmissão já estavam a decorrer, uma mudança abrangente de eixo e correia para transmissão directa era uma escolha lógica para Ullestad. Actualmente, ele está a trabalhar no sentido de padronizar os componentes de accionamento. “Com uma redução faseada nos sistemas de accionamento para cintas transportadoras, estamos a padronizar aspectos, como o tamanho do motor, o tamanho do eixo e o tamanho do tambor, de forma a limitar a diversidade e, deste modo, simplificar a manutenção, gestão de stock e assistência. Estamos também a desenvolver soluções de reforço que, entre outras coisas, envolvem manter o nosso próprio stock de componentes”, segundo o gestor de manutenção.

NorStone AS

A empresa norueguesa NorStone AS (http://www.norstone.no/) é uma subsidiária integral da HeidelbergCement AG, uma das maiores produtoras do mundo de materiais de construção, como cimento, areia e cascalho. A fábrica em Tau monitoriza, combina, controla e produz agregados de elevada qualidade para betão e asfalto, bem como materiais de base com qualidade consistente em várias categorias. Os materiais são divididos e cortados em tamanhos graduados, sendo depois misturados para obter curvas de distribuição granulométrica que correspondam às necessidades específicas dos clientes. Neste processo, o cumprimento das normas da UE é monitorizado por laboratórios internos. Entre outras coisas, a NorStone fornece lastro para a indústria ferroviária, materiais para a construção de estradas e materiais de base para regiões costeiras. A fábrica Tau produz 2,3 toneladas de material todos os anos, dos quais cerca de 75% é exportado.

Figura 1: Fábrica NorStone

Figuras 2 e 3: A fábrica NorStone costumava ter várias cintas de escavação, como a apresentada à esquerda, com um eixo e uma correia de transmissão ligados a dois motores de 55 kW. Em contraste, as cintas renovadas estão equipadas com motores redutores, como a combinação de uma unidade de transmissão SK 9086.1 e um motor de 90 kW apresentada à direita.

Figura 4: A fábrica Tau está localizada junto ao oceano e possui o seu próprio pontão, que recebe 700 a 900 embarcações todos os anos. A cinta de carregamento está equipada com um motor de 37 kW e uma unidade de transmissão SK 9082.1-225S/4.

Figura 5: Condições rigorosas e especialmente poeirentas: um accionamento de 15 kW com um motor redutor SK 9052.1-160L/4 está montado por baixo dos britadores na cinta 10.

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